quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Viva mais

Eu não tenho este blog com a intenção de angariar popularidade entre os meus leitores (se é que eu tenho).
Eu meio que canso às vezes de levar isso como algo extremamente pessoal. Eu acabo por expor demais um lado da minha pessoa.
Algumas pessoas também acabam por tirar conclusões errôneas sobre mim. Mas eu não estou escrevendo aqui pra você, leitor, me conhecer melhor. Eu simplesmente escrevo. E geralmente é tudo de uma vez, sem pensar muito nas palavras. É do jeito que sai mesmo. Cara, esse ano passou muito rápido e eu realmente vivi muita coisa diferente do que eu já passei. Com certeza eu aprendi muito, mas muito mesmo neste ano. E ainda vou aprender.
Eu encontrei muita gente bacana e gente ruim. Gente com talento, gente diferente, gente que não sabe gostar de gente, gente que chora que nem eu, gente que não tem medo de largar tudo e ir embora, até gente que gosta muito do meu pé!
Eu não estou à procura de ninguém especificamente. E acho que eu passo muito despercebida pelas pessoas que me cercam. Eu não procurei muito conhecer pessoas novas. Elas foram aparecendo, mas, acho que poderiam ter sido mais numerosas se não fosse a minha “antisocialidade”. Eu já disse que de uns tempos pra cá eu segui o conselho de uma amiga, e vivo com metas diárias. Não faço mais tantos planos pro meu futuro. A gente se apega a coisas que nem sabemos se está por vir. Nos apegamos a pessoas, a situações, a objetos, a acontecimentos que talvez nem venham a acontecer.
Por isso eu vivo o agora. E não tenho medo mais do depois. O que vier é lucro, independente do resultado. Não há resultado 100% positivo nem 100% negativo. Nós temos que levar em conta é no que a gente pode tirar e aproveitar das situações que vão aparecendo na nossa frente.
Nada é puro acaso. Mas eu não sei do meu futuro. Eu só sei do hoje, do agora e talvez do daqui a pouco.
Viva mais e se preocupe menos com certas coisas. A gente não chega a lugar nenhum se nos preocuparmos tanto.
Há um post atrás, ou dois, não lembro eu indaguei sobre encontrar mais pessoas como eu soltas na brisa. Bom, vou deixar em aberto isto... só adianto que estou muito feliz.
Uma ótima maneira de se encerrar o ano.
Quem acredita, sempre alcança. Não é mesmo senhor Russo?

domingo, 2 de novembro de 2008

Um lugar chamado...

Em dias chuvosos eu acho que consigo pensar melhor nas coisas.
Adorei o final de semana chuvoso que se passou aqui em minha cidade, eu tenho o hábito de curtir um dia cinza, eu sinceramente acho lindo!
Bom, acho que eu estou adiando por demais os meus pensamentos. Eu tenho que passar em cima das minhas vontades pra conseguir seguir em frente. Sabe, como é... se daquele mato não sai mais cachorro (aparentemente) eu não quero ficar insistindo em algo que eu quero muito mas acho que não vou ter.
O ruim é se basear em achismos e em atitudes. As atitudes em si que agora eu vejo me indicam que eu desistir, largar a mão seja a melhor opção. Mas... eu tenho medo delas não se aplicarem a pessoa em questão. Somos diferentes, e cada um tende a reagir de certa maneira a algo ou alguém. Será que eu não tenho mais paciência? Será que se eu não chegar e falar logo eu vou largar mão de algo que talvez a outra parte não esteja entendendo?
Não... acho que estou sendo muito clara com meus objetivos. Não que este fosse meu objetivo inicialmente. Eu comecei sem esperar nada, fui levando como dava e como podia. Hoje o estrago já está feito. Pronto. Eu gosto de você. Mesmo não querendo.
Mas como é raro finais felizes na nossa realidade torta, creio que não queira ficar comigo do mesmo jeito que quero ficar contigo. É uma pena, mas, talvez você esteja certo. Sua liberdade é preciosa demais pra se entregar a uma pessoa só. As pessoas tendem a associar falta de liberdade com o fato de estar com outro alguém. Aí depende. Depende do quão vasto é o sentido da liberdade e depende fundamentalmente de outro fator muito importante: A pessoa que se está junto.
No meu caso eu não estou aqui pra tirar a liberdade de ninguém. Eu só tenho um coração a oferecer. Lembra? “Acima de tudo, sou somente uma garota, na frente de um garoto... pedindo que ele a ame”.
Não que seja amor... mas, seria legal se um dia fosse.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Garbage

Você parece tão bem
Eu quero partir seu coração
E te dar o meu
Você está me dominando
É tão insano
Você me mantém presa e acorrentada
Eu ouço seu nome
E eu estou caindo
Não sou como as outras garotas
Não posso aguentar como as outras garotas
Eu não vou dividir como as outras garotas
Que você estava acostumado

Você parece tão bem

Você está me dominando
Afogue-se em mim mais uma vez
Esconda-se dentro de mim hoje à noite
Faço o que você quiser
Apenas finja um final feliz
Deixe-me saber,
Demonstre.

Não sou como as outras garotas
Não vou aguentar como as outras garotas
Não vou fingir como as outras garotas
Que você estava acostumado

DEMONSTRE.

domingo, 12 de outubro de 2008

Das pessoas...

Eu queria saber um pouco mais sobre as pessoas.
Às vezes eu acabo por fazer muitas comparações e pensando demais antes de tomar alguma decisão. Eu não gosto de ficar em cima do muro, não gosto de brincar com ninguém nem ser levada como uma brincadeira. Mas quando se trata de pessoas, de gente mesmo, eu acredito que às vezes tudo no inicio seja um jogo de interesses. Eu tenho algo que você quer e você acaba tentando até conseguir.
Chegamos então num ponto em que conseguir algo talvez seja suficiente. Normalmente eu vejo que quando as pessoas conseguem algo não há segundas metas. Não para a mesma pessoa. A meta agora é alcançar outro indivíduo diferente.
Acho que muitas pessoas devem sentir algo parecido com adrenalina neste jogo de colecionar pessoas.
Fica explicita aqui minha opinião contrária sobre a situação abordada acima. Ou seja, eu realmente devo ser da lua de Saturno porque eu não sei jogar como as outras pessoas, ou melhor, eu não jogo com as pessoas. Por mais que eu até tenha tentado entrar na dança eu percebo que não sou pé de valsa.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Agora

Vou deixar que a saudade tome conta
e ao mesmo tempo, que ela me sirva de combustível
para as mudanças que estão por vir
Vou correr para não sofrer com os anseios da idade
Vou comer melhor para não dar lugar às borboletas no estômago
Vou trabalhar mais para ocupar melhor a mente
Vou ver os filmes que gosto
Sair com as pessoas que quero
Tomar banho de chuva e tirar o sábado para cuidar de mim
Vou cuidar de mim
Pagar as contas que estão em aberto com a minha consciência
Pois os juros estão altos
Quebrar os cartões de crédito
Mudar de ares
Vou fugir para o alto-mar com o coração cheio de paz
Vou conversar mais com Deus e esperar que ele responda para mim
e depois de tudo isso, espero que ele não me dê o que eu peço
e sim oportunidades para eu conseguir ser o que eu quero
Não vou fazer promessas
Não vou fazer roteiros
Quero o agora, e, assim pensando nas pequenas coisas que posso fazer agora, vou construir o meu depois.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

(...)

Adeus você...
Eu hoje vou pro lado de lá, eu tô levando tudo de mim que é pra não ter razão pra chorar.
Vê se te alimenta e não pensa que eu fui por não te amar.

Cuida do teu...
Pra que ninguém te jogue no chão, procure dividir-se em alguém, procure-me em qualquer confusão. Levanta e te sustenta e não pensa que eu fui por não te amar.

Quero ver você maior, meu bem pra que minha vida siga adiante...

Adeus você...
Não venha mais me negacear, teu choro não me faz desistir, teu riso não me faz reclinar.
Acalma essa tormenta e se agüenta, que eu vou pro meu lugar.

É bom...
Às vezes se perder sem ter porque, sem ter razão é um dom... saber envaidecer
Por si saber mudar de tom.

Quero não saber de cor, também pra que minha vida siga adiante...
pra que minha vida siga adiante...
pra que minha vida siga adiante...
pra que minha vida siga adiante...
pra que minha vida siga adiante...
pra que minha vida siga adiante...

domingo, 31 de agosto de 2008

Insensatez

As pessoas não estão dispostas a encarar muitas coisas ultimamente. Nesse mundo onde tudo corre muito mais rápido, aonde os passos guiam para um caminho onde a dor pode ser algo opcional e os sentimentos verdadeiros são tão raros...
Um mundo cinza e triste para algumas pessoas e extremamente colorido e vazio para outras. Eu não estou só. Eu me sinto só. Não que a vida seja algo sempre em sépia pra mim. Ela borbulha momentos coloridos, aqui e acolá. Momentos de raro prazer e que eu me apego afim de sonhar com um final feliz. As coisas ultimamente estão muito medianas. Não consigo ver soluções para alguns problemas. Usada às vezes e tentando usar, tento ir contra a minha natureza. Eu queria ser como a maioria e não querer, esperar tanto das pessoas. Não desejar um amor maluco, uma preocupação constante, o carinho, o beijo apaixonado. Eu queria não me deixar apaixonar, não voar alto no pensamento e nos presentes. Eu queria me permitir a censura do coração. Viver e correr alto, dançar e ter o sexo casual como algo volátil e corriqueiro.
Mas não, eu não sou assim.
Pego me ouvindo a bossa nova de Jobim e sonhando com a vida que eu posso ter um dia. Perguntando-me quando eu vou conseguir sair dessa abóbora e encontrar o meu sapatinho de cristal. Quando eu vou deixar de ter pensamentos cor-de-rosa e aprender que o mundo não é como nas histórias que eu lia nos livros antigos da estante de casa?
Afinal de contas meu mundo é em sépia...

Melancolia vem e me acalenta... Ah Vinícius...
As palavras saem tão fácil dedilhadas ao piano... melodia boêmia de um coração solitário.
Espero que a minha fé não se abale e que nesse caminho eu possa ainda caminhar com passos calmos e não perca a crença que, talvez, tenha mais gente como eu solta na brisa mais adiante.
Tomara que a gente se encontre.

domingo, 17 de agosto de 2008

Salada de Fruta

Não dá pra não comparar.
Homens não conseguem segurar máscaras por muito tempo. Sinceramente, eu esperava mais das minhas investidas. Você vai, dá uma chance pra uma pessoa, depois de quase... vamos dizer de 2 meses tentando, pra quê? Pra você servir de jantar e no outro dia nada.
Eu às vezes acho que vou ser uma espécie de vingadora, vou fazer com que tipos como esse receba o que merece. Sério. Você quer brincar comigo? Pode vir, eu vou assegurar que a brincadeira seja realmente condizente com o que você merece.
Realmente, meu coração é de uma pessoa só. Enquanto o tempo não passa correndo, e o ano que vem ainda está meio longe, vou ir levando a minha vida e dando o troco pra quem adora brincar com mulher ou então vê que mulher é apenas algo pra se ter a tiracolo.
Eu deixo um recado pro meu amigo em questão que, todo o teatrinho de bom moço não estava sendo muito convincente mesmo. E ele há de arcar com as conseqüências. Porque eu avisei, “aqui não é feira da fruta”. Num lugar onde muitas mulheres não se dão o valor e são nomeadas como “frutas” eu sinto que a grande maioria dos homens desse lugar estão achando que é fácil ir apalpando ou então pegando e levando pra comer em casa. Eu não sou melancia, nem uva, nem moranguinho, nem nada. Meu texto não está com muito nexo. Eu estou realmente muito muito muitooo brava. Eu queria uma colher pra arrancar o olho de um...
“Eu estou me sentindo um idiota”
Pois é meu amigo. Eu também.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Under Pressure

Eu estou ciumenta devido a acontecimentos anteriores que me fizeram ter um pé atrás com determinadas pessoas do sexo masculino.
Sim... pois é, eu estou aqui esperando algum sinal de vida e o que eu vejo? Vejo que às vezes homens são surpreendentes. Ou melhor, as pessoas são surpreendentes.
Mudando um pouco de assunto...
De que adianta eu ser educada e simpática sendo que tem gente que consegue acabar com o bom-humor logo pela manhã? Você chega, feliz, relaxada de uma noite bem dormida, de uma manhã que não foi traumatizante (como geralmente é) e o que ganho? Um humor extremamente ácido.
Eu sou desse jeito que eu sou.
Não sou falsa, sinceramente.
Se eu não gosto, eu chego e falo “não gostei”. Aí entra o aspecto julgador do restante do mundo que me diz “ah, mas você é muito sensível, não sabe brincar, não sabe conversar, quer impor a sua opinião”. Mas digam-me, o que diabos vocês querem? Quando não opino, eu sou passiva demais, quando opino eu estou transgredindo a opinião alheia. Basta! Dizendo mal e porcamente : “ou caga ou sai da moita, mano”. E quando eu digo sobre algo eu realmente estou dizendo algo que eu li, vi ou estudei. É a MINHA opinião. Não quero MUDAR a opinião de ninguém. Quero só expor a minha. Se está tão difícil assim de “me aturar” por favor, tell me! Meu silêncio é mais barato do que as minhas palavras.
Essa é a Mari de sempre, com os “xuxus”, “amorzinho” e “lalalás” da vida. Não sou de ser grossa, eu tenho meu jeito fofolete de ser e ninguém vai tirar isso de mim. Mas continua mexendo comigo, vai. Minha vida já não é lá muito fácil (e eu sei que a de ninguém é, mas acho que algumas pessoas já sabem que em particular a minha não está sendo nesse exato momento) e eu estou ficando sem paciência pra certo tipo de coisa, ou melhor, “coisas”.
Não to p. da vida.
Ainda.

sábado, 19 de julho de 2008

9 meses

Por que eu estou chorando desse jeito agora?
Ele mal chegou e já se foi.
O que é isso que eu sinto aqui dentro apertando o meu peito?
Ele vai voltar...
Eu sei, ele me disse.
O tempo vai passar, as coisas provavelmente vão mudar e eu tenho medo que eu mude também. Meu medo é de que eu mude pra algo que quando ele retornar não queira mais. Meu medo é que ele tenha escolhas diferentes e opte por um desfecho mais conveniente à sua situação. Realmente quem passa pela gente leva um pouco da gente e deixa muito dela. Eu tenho muito dele. Eu nem pensava que alguém poderia me curar de tanta dor em um espaço tão curto de tempo.
Ele fez.
Ele ainda faz.
Eu não quero ser egoísta e dizer que meus sentimentos são sinceros a ponto de privar as ações dele. Afinal de contas eu não tenho direito disso. Ele precisa ir embora e eu dizer o quanto eu o estimo só vai magoá-lo muito. E ele não tem culpa de ter que ir. Ele simplesmente tem.
Eu não posso fazer isso com ele.
Então, eu vou guardar pra mim mesma, não todo esse sentimento. Mas sim, as boas lembranças, as conversas malucas, o boa noite e o bom dia juntos, a pele.
Enfim, saudades.
E eu nem tive oportunidade de entregar a fotografia nem de tirar uma nossa.
Mas eu guardo uma boa foto na memória.
Quem sabe em Abril...

domingo, 13 de julho de 2008

Mr. S.

Saudade é algo extremamente bonito e nobre.
É algo que remoe por dentro e não dá pra colocar com exatidão pra fora. Acho que saudade é um dos sentimentos mais egoístas que a gente pode ter, e eu não falo isso no mal sentido. Eu acho que é algo que é só meu, teu, dele. Não tem como você ver como realmente é pra você ter noção da falta que alguém faz. No máximo e no cume de sua beleza saudade se transforma em letra de música ou poesia.
Saudade se expressa melhor em palavras.
Mas não que palavras sejam exatas para exprimir o exato vazio que se sente. Eu sinto saudades de uma pessoa que mal chegou e já se vai.
Putz... pouquíssimo tempo pra se fazer um estrago deeeeste tamanho. A vida realmente é engraçada e maluca. Tanta gente no mundo e eu tinha que topar com você. De novo (?). Você vai estar aqui daqui a pouco mas eu já sinto muito a sua falta. Que ruim né?
I'm just a silly girl with a very sweet heart who melt so easily (?). Maybe no, maybe it's you.
Good journey Mr.S.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

sex-sab-dom-seg

Vodka. Caju. Alanis. Dia dos Namorados. Amigos. Muita gente. Tuxas. Dança, dança, dança. Sufoco. Tédio. Tira a gente daqui. Maíra. Eu. Cadeira. Espera...Banco de trás. Dormir. Casa. Sexta. Ressaca. Dormir. Dia perdido. Ivan sumiu. Sono. Impaciência. Sofá. Cama. Sofá. Dormir. Sábado. Luto. Tristeza. Festa junina de criança. Princesa. Juju. Ivan. Telefone. Telefone. Choro. Telefone. Ivan. Amigos. Sair contra vontade. Festa estranha. Gente esquisita. Cerveja. Eca. Ziper estourado. Raiva. Sono. 5 horas da manhã. Domingo. Cedo. Família. Sobrinhas. Almoço. Melancolia. Frio. Paulo. Casa. Teatro. Balão. Pizza de Cone. Capuccino. Risadas.
Segunda.
Preto.
Saudade...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Happy Valentine's day, Mr. Big...

Vou fazer uma certa comparação do que eu estou sentindo agora com o filme da minha série favorita, o qual eu assisti ontem com a dona Maíra: Sex and the city. Bom, a história como sempre gira em torno das 4 amigas e principalmente de Carrie (a escritora) e Mr. Big (seu grande amor, por isso o apelido de Big).
Eu tenho um Mr. Big na minha vida (?). Eu tive um grande, grande amor, que por muitas vezes se assemelhava ao Big de Carrie. Ele tinha sim gostos refinados e um senso de humor ácido porém prazeroso, além da mesma falta de floreios e palavras carinhosas que o da série.Ele também me deixou algumas vezes... me fez sofrer muitas, sumiu de minha vida por temporadas e reapareceu.
Eu tive um Mr. Big na minha vida.
Eu sinto falta de sentir aquela alegria de antes... tá que era alegria de uma pessoa só (talvez). Mas, mesmo assim, eu sinto falta disso. E não é porque hoje é dia dos namorados. Eu sinto falta dos MEUS presentes... únicos. Sinto falta do "não precisava", sinto falta daquelas mãos tão bonitas, das risadas no chão em cima do tapete e de quando me apertava jogando o peso do corpo nas minhas costas. Isso aqui não é carência de dia dos namorados. É saudade que sinto grande parte dos dias, mas não mostro.
Sabe... de tanta coisa ruim que aconteceu, tanta, de tanto choro que saiu de mim durante todo esse tempo eu posso dizer que o término não foi tão choroso quanto todo o resto. Acho que foi pelo fato de eu já ter chorado a maior parte em "parcelas" antes. Às vezes eu me pego esperando por alguém na minha porta, mas acho que seria ilusão demais da minha parte esperar alguém que nunca foi meu de verdade.
Hoje tudo que eu lembro de um ano atrás está guardado dentro de uma caixa. Eu não tenho coragem mais de usar aqueles brincos nem a corrente mais. Pesam demais, soa errado e entristece a alma. Às vezes a minha dose de masoquismo supera o meu bom senso e eu acabo desenterrando certas coisas. Dói. Mas se é preciso isso pra eu continuar seguindo em frente eu vou continuar fazendo.
Não usufruo tanto da internet como antes, algumas coisas que mantenho na net são: este blog, um fotolog que insisto em fechar volta e meia e o msn pra conversar com as pessoas que estão longe. Orkut? Há seis meses quase eu não sei como é, o meu eu fechei e ao contrário do que muitos pensam eu não tenho fakes. Eu me conheço muito bem e sei que não ia prestar ter isso, eu ia acabar me machucando mais. Me permito pequenos acessos de masoquismo que não têm nada a ver com orkut ou internet. É coisa palpável mesmo. Evito nomes também. Evito referências.
Ah... a primeira coisa que fiz quando entrei nesse estado de tentar tirar o passado de mim (na época) foi mudar a cor do meu cabelo novamente. A antiga que estava eu gostava, logicamente, mas outra pessoa gostava. Acho que não consegui sucesso com a mudança de cor, não consigo tirar totalmente e volta e meia ela insiste em se mostrar, assim como esse meu sentimento de agora.
Eu ainda não estou curada.
Por mais que eu insista, o meu Mr. Big insiste em me assombrar.
A cada numero desconhecido que aparece no meu celular.
A cada buzina que dão em minha casa.
A cada nome igual que leio durante filmes na minha tv a cabo...
E é nóia da minha cabeça sim. Eu sei que ele nunca vai fazer isso. Assim como Carrie, eu só tenho como esquecer talvez, ou melhor... seguir em frente, desse jeito aqui, escrevendo essas bobagens (no caso, as o que eu escrevo intitulo de bobagens e não as da personagem, já que ela escreve muito bem) e sendo lida por desconhecidos e conhecidos. A única coisa que posso fazer agora é desejar em surdina, aqui, um feliz dia dos namorados... para você. Mesmo provavelmente sem ser nunca lido pela pessoa em questão.
Mas, fazer o quê... é melhor assim.
E que assim seja.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Eu atraio pessoas estranhas (ponto)

Sim.
É verdade.
Quando não é alguém extremamente problemático eu consigo atrair pessoinhas "diferentes" pro meu lado.
E olha que eu curto uma diferença, não eu adoro gente diferente, sério. Mas senhor do céu, por favor... mande alguém normal, e olha que eu nem to caçando homem não... eu to bem sozinha, eu não estou subindo nas paredes por causa de desejos sexuais e nem sinto vontade de beijar todo o final de semana. Eu não tenho talento pra ser "piriguete", meu Deus! Mas se o senhor quer me ver feliz... pããrfávor, mande-me uma pessoa que:

- Seja um cara com menos de 40 anos (eu não tenho nada contra tio... mas eu tenho muitos tios na família e não tenho vocação pra ser ninfeta).
- Um cara sóbrio, e que mesmo ébrio saiba beijar bem e não dance I will survive na minha frente... e na frente dos meus amigos e acha que está abafando (ui).
- Um cara sem problemas com ex- namorada... sem impedimentos e sem amores mal resolvidos.
- Um cara sem namorada tbém... eu abomino homem safado e não tenho vocação pra ser "a outra", e se tivesse acredite eu já tinha tomado cicuta...
- Um cara que more perto, e perto eu não digo perto da minha casa, meu vizinho... digo perto "na mesma cidade".
- Um cara sem problemas de sexualidade, e que não tenha medo de chegar perto de mim. To cansada de saber que "se eu não fosse assim sem saber o que eu quero eu pegava você".
- NÃO SEJA MALA. Eu atraio gente mala, vai ver eu sou uma mala tbém... mas de gente mala ja basta eu, não quero outra.
- Um cara que não mande bitoca, me chame de meu amorzinho sendo que eu nem conheço...

Acho que é só isso.

Olha que eu não sou exigente não, mas ultimamente esses tipos acima tem surgido na minha vida, e eu to indo me benzer agora.

Deus eu não quero homem e não quero gente com essas características perto de mim não.
Eu quero no máximo gente normal e boa perto de mim, dá pra ser?
Amém.

sábado, 24 de maio de 2008

1x0 pro Discovery Channel

Eu tenho tido ultimamente uma sensação de vazio constante.
Não é algo que eu deva me preocupar muito, mas eu acho que estava desacostumada a ficar sozinha. Eu raramente fiquei sozinha durante quase, vamos dizer, 7 anos interruptos. Tive um péssimo hábito de emendar um relacionamento em outro então eu me abstive de muitas coisas durante boa parte da minha adolescência e “juventude”, se posso chamar a minha fase atual de “juventude”.
Eu não quero arrumar alguém, sinceramente, eu já cheguei a essa conclusão. Não agora porque eu não sou uma boa pessoa pra me relacionar com alguém no estado que eu estou. Tá que eu não estou um poço de tristeza, mas eu tão pouco sou uma companhia muito agradável pra se passar a tarde ou a noite.
Às vezes eu me dou ao luxo de “presentes”. Como alguns há umas semanas. É como se eu me permitisse algumas coisas que geralmente eu não costumo permitir. Às vezes eu me sinto completa com um sentimento súbito de esperança de que ainda as coisas vão voltar aos trilhos... Outras vezes no meu isolamento, zapeando os canais da tv, eu deparo com o sarcasmo televisivo que sempre insiste em me cutucar quando eu não estou em tão boa condição de humor.
Eu sei agora que o pássaro azul europeu macho faz um lindo ninho e ainda colhe tudo que é azul para chamar a atenção de uma fêmea na qual vai analisar o “cafofo” e se gostar... vai servir de motel para que o pássaro azul macho copule com não só uma, mas em média 20 fêmeas diferentes (logicamente), engravidá-las e por fim sumir e deixar todo o trabalho de criar os filhotes para elas mesmas.
Eu tento ser otimista... mas, cá entre nós, como essa dona natureza é interessante, não é mesmo?

terça-feira, 20 de maio de 2008

Miragem

Nesses últimos tempos eu tenho me forçado a fazer coisas que eu não costumo ou costumava fazer. Como se fosse uma tentativa maluca de aproveitar melhor as oportunidades que vão aparecendo. E sabe o que eu aprendi? Que eu não vou mudar.
É... sabe, eu até consigo enganar bem mas, ultimamente, tenho visto que as coisas não são muito diferentes e que eu encarar os fatos das ultimas semanas de maneira otimista infelizmente só irão resultar em acontecimentos pessimistas. Eu continuo com o antigo hábito de querer mais do que posso ter. Tudo bem, eu vou melhorar isso.
Eu achei por um instante que alguém lá em cima olhou pra mim e pensou: “Nossa, vamos ser legal com essa menina, vamos dar uma mudada e um presente pra ela, com direito a laços!” – eu quase que acreditei que talvez realmente a minha sorte tinha começado a mudar, mas infelizmente, hoje (sim, hoje) eu percebi que eu estava vendo coisa aonde não tinha nada. Eu estou aonde eu estava antes.
Borboleteei por dois jardins diferentes e sai sem conseguir sentar no banquinho branco do portão de entrada.
Fui eu mesma e acho que as pessoas estão sem paciência pra gente como eu.
Não vou mais achar nada porque eu estou sem paciência pra pessoas também.
Largar mão de miragens são mais fáceis, é algo que nunca vai ser palpável por fim.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

C'est la vie

Remoendo passagens dos outros e fotos antigas a gente vê o quão idiota pode ser. E não falo de idiota no mal sentido, de péssima pessoa... digo idiota de ser feito de idiota. Ah, todo mundo já foi idiota ou infelizmente foi feito de idiota por alguém – “É a vida! – você vai pensar... realmente, é a vida.
Não vou reclamar da minha cidade, nem da rotina ociosa que se tem, nem da falta do que fazer, nem de negócios por fazer. Nem vou querer pensar que ir embora é a melhor solução. Já disse, você pega suas coisas e vai pra outro lugar pra conhecer pessoas novas, mas, para passar pelas mesmas situações que passou aqui antes. O problema não são as pessoas, e sim você mesmo. Você não vai mudar, acredite. E isso não vem da minha dose de melancolia, isso vem do tabefe que se chama realidade. Você só vai mudar se realmente não tiver mais nada pra ganhar nessa vida, ou seja, quando não tiver mais nada, perder tudo. É triste, mas como você mesmo pensou antes, é a vida.
Eu posso usar a minha crença pra me fortalecer, ou as minhas amizades, uma música, uma risada ou um lápis de cor, você não. Você se prende em um mundo vazio, confuso e cheio de pontas. Se encolhe como um feto dentro da barriga de sua mãe, dentro da sua casa, debaixo do cobertor que é o único calor constante que você vai conseguir durante toda sua estada.
Esqueça o endereço, esqueça os desenhos, e continue fazendo todo mundo de idiota. Continue se fazendo de idiota. Eu puxo as palmas da platéia, pode deixar. Sem bis no final. Não precisa, o bis você faz por sua conta, nem precisa pedir, não é mesmo?
É a vida, meu amigo... é a vida. Mas, eu esqueci você não vive... simplesmente existe.
Pior que post derramado é encerrar o mesmo com ironia da tv a cabo com nome de falecido. Mas veio a calhar, acho que um cachorro é bem sua cara.

Farinha do mesmo saco

Há muitos tipos de sentimentos... tem sentimentos que a gente tem que transformar em palavras para que nos entendam. As vezes tem sentimentos que se guardam dentro da gente.Você consegue guardar este sentimento dentro de seu coração e seguir em frente?Já disse que sentimento guardado, mofa, estraga... mas... seria possível tal sentimento se transformar em algo digno de ser lembrado e ter saudades? Eu penso que minhas reações são muito previsiveis, e eu disse em conversa a um amigo que sinto que minha vida anda num dejavú constante. Eu quero e não quero o que vem a seguir. Tenho receio sim, mas não dos acontecimentos e sim das minhas atitudes.
Quando eu vi a personificação do que eu sinto eu estremeci de um jeito que eu já conheço, ou seja, isto aqui não vai passar assim tão rápido como eu pensei. Você é ainda uma menina boba que se decepciona muito fácil com as pessoas. Eu não devo ter muitas expectativas. É melhor assim e sabe por quê? Porque assim eu não vou ficar esperando um presente com uma fita bonita de você, nem atos de bondade e carinho. Eu vou esperar sempre o pior. Sempre o barro e as mãos sujas, e, vou me sujar também. Não vou esperar mais que você me limpe ou me levante. Se um dia isso acontecer vou me surpreender por um minuto mas não vou vangloriar e colocar suas atitudes em um pedestal. As pessoas são ruins e o que as torna boas e legais são atitudes isoladas de bondade. Se começarmos a pensar assim, quem sabe será mais fácil separar o joio do trigo... ou então eu vou descobrir que todos são joio ou então somos todos trigo. Farinha do mesmo saco.
E eu não vou ter medo de nada porque eu sei que você vai me encontrar.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Aniversário dos Bonecos de Pelúcia

Vocês sabem quando é o aniversário dos bonecos de pelúcia?
Ninguém sabe quando é o aniversário de ursinhos ou bonecas que a gente
compra. Então, no primeiro dia em que os compramos colocamos um nome,
uma fita ou uma linha vermelha neles e uma data de aniversário.

No exterior também existe costume de batizar os bonecos que se faz com
um nome e aí você dá de presente para pessoa que se gosta e seu amor
será correspondido.
Bonecos e Bichinhos de pelúcia têm esse significado especial. Sempre
são dados quando se tem um carinho especial, um amor muito grande.
Claro que ficaria muito feliz em ter o amor correspondido, mas... o mais
importante para mim mesmo é que esse alguém seja feliz. Sua alegria é como se fosse a minha.

Seja feliz. Muito feliz.

Doudoji

terça-feira, 15 de abril de 2008

Sorri

Sorrir

Quando a dor te torturar e a saudade atormentar

Os teus dias tristonhos, vazios...

Sorrir

Quanto tudo terminar, quando nada mais restar

Do teu sonho encantador...

Sorrir

Quando o sol perder a luz e sentires uma cruz

Nos teus ombros cansados, doloridos.

Sorrir...

Vai mentindo a tua dor e ao notar que tu sorris

Todo mundo irá supor que és feliz.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Decepção não mata, ensina a viver... (táá meu bem)

- Volta...

Quem tá garantindo?

- Eu...

Não acredito.

- Pq?

Pq de novo não... eu já estive lá antes, era uma névoa espessa e grossa e o meu caminho foi na lama e tive calos nos pés de tanto andar...

- Hãn?Volta!

Não, pra quê? Pra eu voltar a ser algo que nunca mais vou ser? Não, obrigada, prefiro estar aqui no meu lugar. Vê? Sabe essa almofada? Isso é macio, seguro e confortável. Aonde você quer me levar não, e eu já estive lá.

- Você acha que não vai ser diferente?

Não! Já me disseram isso outras vezes, em outros tempos. Acredite. Diferente não vai ser. Você ainda é a mesma pessoa, e eu mudei.

- Mas, eu mudei!

Não, você se esqueceu de mudar, mudou-se de mim... eu mudei do que era e você continua a mesma carne e o mesmo espírito. Quem muda e resolve fazer as coisas diferentes não pede pra outra pessoa voltar. Eu já fiz isso, acredite. Não deu muito certo.

- Eu fiz tudo errado...

Eu sei...
... e eu fiz tudo certo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Quase um mês depois daquela agulha

Falam que tudo que acontece com a gente acontece por alguma razão. Eu não sei se todos os acontecimentos que ocorreram de uns tempos pra cá comigo tenham uma boa razão pra ter acontecido. Eu tenho consciência e moral do que é certo e errado, eu não queria aprender as coisas do pior jeito por que eu penso que eu sou uma boa aluna dessa vida. Sempre fui.
Agora, a minha vida não é mais como antes. Eu me sinto estranha. Anestesiada é a palavra. Eu tenho um unico objetivo: Ficar boa. E é estranho que, durante essa caminhada, por mais apoio que eu receba (de poucos mas queridos) eu me sinto sozinha. Eu tenho que passar por isso sozinha, foi isso que a vida me mostrou. Ninguém vai ficar bom por mim. Eu tenho que me curar, sabe. Eu não queria estar passando por tudo isso... não assim de uma vez só.
Agora, a maré está mais calma. Mas lembrar de TUDO que aconteceu comigo desde o inícío de todo o processo, especialmente nesse início de ano... dói.
Dói muito.

Eu não quero passar por muita coisa de novo, porque dessa vez eu não vou aguentar. Sério. Eu não estou desistindo. Eu lutei muito, Deus sabe o quanto eu lutei. Eu acredito que eu mereça um descanso. Então, se isso acontecer de novo, ou se eu não conseguir mais continuar, deixo aqui a minha vontade marcada. Eu preciso e quero descanso. Eu quero paz de espírito.
Eu nunca fui muito de pedir as coisas, você sabe. Eu reservo agora um momento egoísta de querer algo só pra mim isso.
Chega de agulhas... Chega de anestésicos... Chega de tristeza e essa maldita dor no peito.
Todas as picadas ainda não fecharam. Um, dois, três meses depois. Quase um mês depois daquela agulha, sim aquela maior, eu estou aqui.
Viva e morta ao mesmo tempo.

Eu queria nascer de novo.

terça-feira, 11 de março de 2008

Nação Prozac

A vida de todo mundo segue padrões. Amorosos, de cunho trabalhístico ou lazer.
Vamos exemplificar... a gente seleciona as pessoas de acordo com critérios pessoais de relacionamento. Afinidades, gostos e até mesmo aparência física. Isto são padrões... sejam comportamentais ou psicológicos.
A minha vida tenta seguir padrões dosados diários. Minha semana possui um padrão repetitivo, cansativo e nostálgico ao mesmo tempo. Acordo cedo, sempre levantando do mesmo lado da cama, tomo banho, me visto, arrumo minha cama, vou trabalhar e no final do dia, chego em casa.
Ultimamente meus finais de semana são reservados à leitura, organização de coisas pessoais e filmes malucos como “Nação Prozac”. Tenho gerido nos últimos tempos uma certa abstinência à lugares públicos. Estou cansada de ver gente, de pensar em gente, com um medo egoísta de talvez, possivelmente... me machucar. Tenho selecionado melhor aqueles que eu já conhecia e dado uma ajeitada na minha lista de amigos. Eu não quero ter que precisar de alguém pra me sentir feliz. Então, toda vez que eu me sinto muito triste e dá aquela vontade louca de chorar, eu seguro. Tá tudo bem, vontade vem e passa. Então... vai passar.
Bem, voltando aos padrões...
Qual é o meu padrão como pessoa? Eu não posso ser infantil o resto da minha vida. Eu não posso ser maluca sempre, nem posso continuar a esconder minha fraqueza numa carência constante. Mas... ao mesmo tempo, eu não sei dizer o que eu sou hoje depois de olhar pra trás. Eu já perdi muito de mim nesse caminho. E agora, eu tento me ver no espelho e enxergar quem eu sou.
Eu não gosto muito do que vejo, mas eu não sei aonde mudar porque eu não sei se eu vou conseguir chegar perto do que a minha pessoa é. Isso é muito complicado, porque, mesmo tempo que eu não sei o que sou agora, eu sei o que eu não posso ser. Eu não sou mais uma criança, muito menos uma adolescente, eu sou uma mulher de 24 anos. Adulta, cacilda!
Mas meo, me fala aonde que eu encontro alguém pra me dar um norte nessa vida de adulta que eu não sei como encaixar na minha vida. Cadê a porcaria do padrão? Por que eu continuo indo trabalhar como adulta, pagando minhas contas e escondendo da grande maioria que eu sou essa confusão ambulante que anda por aí tentando encontrar um padrão razoável pra eu conseguir me adequar? Cadê minha auto-suficiência? Cadê a mulher independente? Ou a menina linda que todo mundo diz que eu sou? Cadê a porcaria do apêzinho que não sai nunca?
Putz, às vezes eu queria muito que pra essas coisas tivesse bula ou melhor, um senhor doutor.
Tô cansada de me auto-medicar. Só tenho feito cáca.

Não, ultimamente eu não sou boa companhia e não quero estragar as pessoas ao meu redor com meu “boníssimo” humor.

terça-feira, 4 de março de 2008

A garota da vitrine

Mirabell: Ray, porque você não me ama?
Ray Porter: Eu pensei que você entenderia...
Mirabell: Então... eu posso me machucar agora, ou... mais tarde.
(...)
Mirabell: Agora. Eu acho...

Eu: Agora... mas foi tarde demais.

Eu ainda me pego em terças ociosas remoendo a dor que trouxeram pra mim. É péssimo se identificar com situaçõesque passam nos filmes...
VOCÊ sabe me identificar nas coisas que VOCÊ assiste ou vê espalhadas pela bagunça vazia da sua vida?
Não. VOCÊ nunca me viu de verdade. E certamente não vai entender nada do que eu já escrevi aqui.
Como já foi escrito por você uma vez...

You're sooo vain...

domingo, 2 de março de 2008

One of these mornings

Numa manhã dessas
não vai demorar muito tempo
você vai procurar por mim
e eu terei partido.





(i'll be GONE)

Moby já sabia o que dizer. Faço dele a minha música.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Somos os substitutos

Pegue a sua agonia, o seu medo, a sua inconstância. Junte tudo e coloque em uma pessoa só. Pegue as instruções, as anotações, as cartas e os bilhetes. Leia tudo de uma vez, na ordem que lhe foi dado. Junte os objetos, case as peças, monte o figurino. Assista os filmes. Todos, um atrás do outro. Veja as fotos.
Resuma tudo e tente colocar tudo dentro de um mundo, uma caixa, um porquinho...Será que cabe?
Mergulhe nos desenhos, sinta as cores, escute a musica... Dá pra sentir?
Será que o papel principal era meu? Lógico que não.
Eu sou uma substituta. Não sou uma Paula, Ana ou Carolina. Nunca fui. Eu sou uma Mari, e é tudo isso o que uma Mari fez e faz.
Sou uma pessoa difícil de esquecer, mas, difícil de lembrar.
Única, e sim, com as piadas.


Essa sou eu.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A garotinha ruiva

Sempre questionei sobre o amor. Desde pequenininha... sim, estranho não é?Um amor desses gostoso pra gente sentir aquele frio na barriga de presente de aniversário ou de Natal, desses que você sabe que é o que você queria ganhar e ansiedade é tão grande que você dá pulinhos de alegria.
Eu achava que conhecia também o que é o amor, que quando ele acontecesse certeza que iria parar, suspirar e dizer: Sim, sim! Isto é amor! Que puxa! Mas hoje eu não sei se isso que eu carrego dentro do meu coração é amor. Ontem eu vi a minha garotinha ruiva... com muito esforço da minha parte, conversei com ela, rimos e brincamos. Eu digo esforço da minha parte, porque é difícil ter coordenação motora e emocional para lidar ao vivo com quem a gente gosta. Parece trabalho de circense que se equilibra em cima de uma corda bamba fazendo malabarismos com fogo e fumando um cachimbo. Eu estava assim... mas sem o cachimbo.
Mas o amor não existe para fazer a gente feliz? - pergunta Charlie Brown.
O amor faz a gente feliz, mas é efêmero... é momentâneo. E a gente se agarra a esses momentos como se fossem migalhas espalhadas a pequenos pardais. A gente não pega o amor e não o guarda pra gente... senão envelhece, mofa... estraga. Amor é algo com prazo de validade diário. Tem que ser renovado todos os dias.
Ontem, descobri que meu amor pela garotinha ruiva está mofando... afinal, é amor de uma pessoa só e esta guardado em um lugar secreto e seguro. Está virando um sentimento que eu não sei ao certo definir, não sei se é um querer bem, somente. Fiquei triste por questão de minutos e chorei, mas foi uma coisa que não veio naturalmente. Uma sensação de “eu ja sabia” misturada com uma ponta de tristeza. É vai ver não é para ser, definitivamente.
É melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado na vida. E como dizia o Minduim... eu estou desenvolvendo uma nova filosofia, eu só preciso suportar um dia por vez.
Até logo, garotinha ruiva.

Luísa

Eu tenho um péssimo "dom" digamos, que é uma poderosa intuíção.Há um tempo eu não tenho dado bola fora comigo mesma, assim, todas as coisas que eu achei que iam acontecer de uns tempos pra cá realmente aconteceram. E foram exatamente do jeito que eu tinha previsto. Nem melhor, nem pior. Eu sei quando as coisas vão desandar e eu não queria saber. Eu sei que eu deveria ter lido mais a noite e ter enchido a minha cabeça com pensamentos 'tolkienianos'. Mas, naquela noite eu sonhei com vocês. Era de noite e só haviam vocês dois dentro do carro branco. O carro ainda era branco naquela época. Ela ainda tinha longos cabelos e você colocava a mão em seu rosto. Parecia tudo tão real. Eu ali, parada, impávida.Aproximei do carro, você ainda não tinha me visto. Duas bocas, linguas, paixão... foi tudo tão rápido, meu coração doía. Bati na janela. Você me viu. Uma explosão de choro veio a tona... logicamente, era meu. Dei às costas, saí correndo... e desse jeito eu saía de um pesadelo.
Quando acordei, eu sabia, eu sabia...
Dois meses depois...
Não exatamente, mas aconteceu... impávida e triste. Hoje com mais uma história para contar pra minha filha.
Ela se chamará Luísa.
E que aprenda com os erros da mãe a escolher melhor seus amores.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Figurinha repetida...

Por quê será que todas as pessoas que a gente conhece de algum jeito vão e voltam na vida da gente em temporadas? Como aqueles velhos filmes de sessão da tarde... e eu acho que a nossa empolgação para com as mesmas é a mesma que se tem quando a gente vê aquele velho repeteco. Há sim filmes em que nós sentimos aquela nostalgia gostosa, que ficamos felizes de ver novamente. Assim são com algumas pessoas. Bom, pelo menos na minha esdrúxula cabecinha pensante.
Será que a nossa vida é um circulo vicioso? Ou esse papo de destino realmente existe? Será que a gente tem que aprender as coisas do pior jeito possível? Ou será que aqui se faz, aqui se paga? Será que eu vou conseguir manter alguma linha de raciocínio lógico antes de terminar esse meu post? Putz... eu não sei.
Ontem eu tomei café com um dos meus amores, e foi bom, sabe, desabafar um pouco. Eu tenho que ter cuidado em expor minha vida. Principalmente por essa “circularidade” que acredito que acontece e muito nela.
Muita gente sabe de mim, gente que eu nem conheço! E eu vejo que meu circulo vicioso de pessoas não é muito grande e minha vida tem girado muito em torno delas. Eu não sei dar tchau? É isso? Ou eu tenho que deixar o extremo da mais pútrida ação acontecer para que o senhor destino se trate de colocar ela pra fora, porque eu não tenho coragem suficiente pra fazer isso?
Nossa, quantas perguntas...
Definitivamente, não completa o meu álbum. As figurinhas repetidas.
Mas, puxa, Deus sabe a sorte que eu tenho em encontrá-las no meu pacotinho de balinhas alucinógenas.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Das mãos de papel...

Até hoje eu lembro da minha primeira memória como gente... eu não sei ao certo a idade, mas eu lembro de mim sentada no chão da sala, rodeada de papéis e com uma tesoura na mão. Eu recortava mãos. Eram bonecas de papel.

Ali, naquele chão foi o meu primeiro contato com alguma coisa que remetesse ao meu estado atual. Hoje eu desenho para viver. E agora a pouco deitada na minha cama me veio essa memória das mãos de papel. Dai vêm as lembranças dos primeiros desenhos, das meninas com as pernas triangulares que eu desenhava (nunca homem palito!).

E agora vejo... Desenho sempre meninas, não consigo desenhar meninos.

Não sei por que, mas eles não saem direito. Meninas não, são delicadas, traços leves, como as mãozinhas de papel. Pareciam luvas de noiva. Todas as meninas que eu desenho até hoje não tem par. Somente meninas, meninas e meninas. Quase nunca um homem. E nunca mulheres, sempre meninas. Dessas com traços meigos e bochechas rosadas.

Desenhei nessa minha vida, somente dois meninos. Um menino e um homem pra ser mais precisa. Eu fiz um homem, sozinha, e ele tinha lindas mãos delicadas, mas quando eu dei uma segunda olhada eu vi que ele na verdade não era um homem. Era um boneco, caricato praticamente. Tanto é que eu cheguei a costurar um boneco do desenho que eu fiz. A única peça minha que deixou de ser tinta pra ser tato. Ele saiu defeituoso, desde o papel, defeito de fábrica mesmo. Nunca sofri tanto com um desenho meu, tentei consertar até aonde dava, mas ele saiu errado.

Mas até hoje eu não desenho mãos bonitas, quanto as que eu recortava na tesoura.

Tenho dito.

Saudades da minha infância...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Está vivo!

Inumeros cliques depois, chego a 'parir' mais uma cria minha...
a segunda, do gênero bloguístico. Álas vou fazer diferente. A vida de todas as pessoas são interessantes, e a minha, aqui nesse diário virtual vai dar pra perceber que não foge a regra.
Tenho problemas como todo mundo, dois dedos estourados de tanto clicar com o mouse (eu sou ilustradora de vetores) e um metro e meio de sindrome de chiwawa.
Já mudei de nome muitas vezes graças a internet.
Já fui morena, já fui laranjada, já fui ruiva... e hoje, eu sou somente eu.
Espero que meus posts sirvam para uma leitura agradável. Um blog é mais do que um mero diário virtual. É uma janela pra que todos possam olhar e acompanhar que a vida de cada um se cruza, e se parece muito, é um desabafo.
É a minha maneira de não me sentir tão diferente de você, quem sabe.
Mas ao mesmo tempo... a maneira unica e singular de uma menina-mulher de 24 anos escrever as abobrinhas da vida... algumas vezes com um certo bom humor.
Aqui começa um pedacinho de mim, nessas palavras.
Pegue um assento, tome um café...
e... sinta-se em casa.

Nos "vemos" em breve!