quarta-feira, 11 de junho de 2008

Happy Valentine's day, Mr. Big...

Vou fazer uma certa comparação do que eu estou sentindo agora com o filme da minha série favorita, o qual eu assisti ontem com a dona Maíra: Sex and the city. Bom, a história como sempre gira em torno das 4 amigas e principalmente de Carrie (a escritora) e Mr. Big (seu grande amor, por isso o apelido de Big).
Eu tenho um Mr. Big na minha vida (?). Eu tive um grande, grande amor, que por muitas vezes se assemelhava ao Big de Carrie. Ele tinha sim gostos refinados e um senso de humor ácido porém prazeroso, além da mesma falta de floreios e palavras carinhosas que o da série.Ele também me deixou algumas vezes... me fez sofrer muitas, sumiu de minha vida por temporadas e reapareceu.
Eu tive um Mr. Big na minha vida.
Eu sinto falta de sentir aquela alegria de antes... tá que era alegria de uma pessoa só (talvez). Mas, mesmo assim, eu sinto falta disso. E não é porque hoje é dia dos namorados. Eu sinto falta dos MEUS presentes... únicos. Sinto falta do "não precisava", sinto falta daquelas mãos tão bonitas, das risadas no chão em cima do tapete e de quando me apertava jogando o peso do corpo nas minhas costas. Isso aqui não é carência de dia dos namorados. É saudade que sinto grande parte dos dias, mas não mostro.
Sabe... de tanta coisa ruim que aconteceu, tanta, de tanto choro que saiu de mim durante todo esse tempo eu posso dizer que o término não foi tão choroso quanto todo o resto. Acho que foi pelo fato de eu já ter chorado a maior parte em "parcelas" antes. Às vezes eu me pego esperando por alguém na minha porta, mas acho que seria ilusão demais da minha parte esperar alguém que nunca foi meu de verdade.
Hoje tudo que eu lembro de um ano atrás está guardado dentro de uma caixa. Eu não tenho coragem mais de usar aqueles brincos nem a corrente mais. Pesam demais, soa errado e entristece a alma. Às vezes a minha dose de masoquismo supera o meu bom senso e eu acabo desenterrando certas coisas. Dói. Mas se é preciso isso pra eu continuar seguindo em frente eu vou continuar fazendo.
Não usufruo tanto da internet como antes, algumas coisas que mantenho na net são: este blog, um fotolog que insisto em fechar volta e meia e o msn pra conversar com as pessoas que estão longe. Orkut? Há seis meses quase eu não sei como é, o meu eu fechei e ao contrário do que muitos pensam eu não tenho fakes. Eu me conheço muito bem e sei que não ia prestar ter isso, eu ia acabar me machucando mais. Me permito pequenos acessos de masoquismo que não têm nada a ver com orkut ou internet. É coisa palpável mesmo. Evito nomes também. Evito referências.
Ah... a primeira coisa que fiz quando entrei nesse estado de tentar tirar o passado de mim (na época) foi mudar a cor do meu cabelo novamente. A antiga que estava eu gostava, logicamente, mas outra pessoa gostava. Acho que não consegui sucesso com a mudança de cor, não consigo tirar totalmente e volta e meia ela insiste em se mostrar, assim como esse meu sentimento de agora.
Eu ainda não estou curada.
Por mais que eu insista, o meu Mr. Big insiste em me assombrar.
A cada numero desconhecido que aparece no meu celular.
A cada buzina que dão em minha casa.
A cada nome igual que leio durante filmes na minha tv a cabo...
E é nóia da minha cabeça sim. Eu sei que ele nunca vai fazer isso. Assim como Carrie, eu só tenho como esquecer talvez, ou melhor... seguir em frente, desse jeito aqui, escrevendo essas bobagens (no caso, as o que eu escrevo intitulo de bobagens e não as da personagem, já que ela escreve muito bem) e sendo lida por desconhecidos e conhecidos. A única coisa que posso fazer agora é desejar em surdina, aqui, um feliz dia dos namorados... para você. Mesmo provavelmente sem ser nunca lido pela pessoa em questão.
Mas, fazer o quê... é melhor assim.
E que assim seja.

2 comentários:

Mari disse...

=**
fica bem viu

Jéssica Lopes disse...

Todo mundo tem um Mr. Big. Aquela pessoa que o nome persegue, que você fala em alto e bom tom "não gosto mais" mas que por dentro ainda está em você. Toda ligação desconhecida, toda mensagem no celular, toda voz que te chama na rua, parece que tudo te faz lembrar da pessoa que você precisa esquecer. Infelizmente, na nossa sociedade não nos é permitido sofrer a dor como gostaríamos. Acho que se sofressemos tudo que tínhamos que sofrer na hora certa o "passado" logo iria embora. Mas há uma necessidade de abafar os problemas, aceitar que as coisas mudam, esquecer o inesquecível. Por isso não se culpe de escrever essas coisas no dia dos namorados. Há um momento no qual temos que nos deparar com a verdade, por mais que isso nos machuque. Seja no dia dos namorados, seja outro dia qualquer do ano. A verdade sempre vem nos perseguir juntamente com lembrança da pessoa. Depois de algum tempo você se acostuma. Pode demorar(ou não) mas logo o Mr. Big fica mesmo só na memória.

Beijos, se cuida